Mas para ter acesso à informação, é necessário vencer primeiro o medo da mudança e da tecnologia, explica Andreia Pereira, no n.º 01 da newDATAmagazine.
Competências emocionais, habilidades para a comunicação, conexões humanas e relações interpessoais ainda são características chave que diferenciam o ser humano da máquina. Mas há também neste conjunto uma característica que define o ser humano: o medo da mudança.
A sensação de medo impele a uma resposta do tipo Lutar (Fight), Fugir (Flight) ou Congelar (Freeze), mesmo que a ameaça não seja real. Estas reações levam a comportamentos de abandono, de iliteracia ou de reatividade, a título de exemplo.
O medo da mudança pode ser trabalhado desde cedo, por via da formação e educação. Também pode ser trabalhado na vida adulta, a título individual, ou profissional.
No caso das empresas, estas podem contribuir para este processo através de programas que estimulam o indivíduo a sair da sua zona de conforto a vários níveis, entre eles, o tecnológico – determinante para conduzir o ser humano da periferia para o centro da Transformação Digital, numa interação equilibrada entre homem e máquina.
Ultrapassado o medo da tecnologia e da mudança, a informação e o conhecimento ficam mais perto de todos.