O termo "ciberespaço" surgiu por volta de 1960 ligado ao mundo das artes visuais, com a criação do Atelier Cyberspace, uma iniciativa dos dinamarqueses Susanne Ussing e Carsten Hoff.
Foi sob este nome que ambos criaram uma série de instalações e imagens denominadas "espaços sensoriais" que adotavam o princípio de sistemas abertos adaptáveis a várias influências, como o movimento humano e o comportamento de novos materiais.
Já na ficção científica, o termo "ciberespaço" foi ouvido pela primeira vez nos anos 80, através do trabalho do autor de ficção científica cyberpunk William Gibson.
Podemos encontrar o termo no seu conto "Burning Chrome"(1982) e mais tarde em 1984 no seu romance “Neuromancer”. Nos anos seguintes, o termo foi crescentemente associado a redes de computadores online.
Em “Neuromancer”, William Gibson refere-se a Ciberespaço do seguinte modo:
“Ciberespaço. Uma alucinação consensual vivida diariamente por biliões de operadores legítimos, em todas as nações, por crianças a quem se ensinam conceitos matemáticos... Uma representação gráfica de dados extraídos das memórias de cada computador no sistema humano. Complexidade impensável. Linhas de luz alcançadas no não-espaço da mente, aglomerados e constelações de dados. Como as luzes da cidade, diminuindo.”
Hoje em dia ciberespaço é um conceito que descreve um mundo digital, amplo e interconectado, sem existência física… um mundo à parte onde as pessoas podem assumir diferentes identidades para além da sua.
O termo foi adotado por profissionais do mundo da tecnologia, líderes da indústria e empresários para descrever um ambiente de tecnologia global, comumente aceite como representativo da rede global de infraestruturas de tecnologia da informação interdependentes, redes de telecomunicações e sistemas de processamento de computador.
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