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dados de índole socio-económico-ambiental- coletiva do território. Neste âmbito, e no
territorial do Município; a verificação de
tendências de dinâmicas instaladas em
Matosinhos; o nível de implementação
estruturada do Plano Diretor Municipal (PDM);
o impacto qualitativo das ações do PDM e os
investimentos/custos de execução do PDM.
Constituem elenco de questões para as
quais o recurso a dados auxilia, com “grão
fino”, no fixar de “retratos” plurais e
cronológicos que agregam a diversidade de
características (tipificadas e sistematizadas)
do Município, ajudando o executivo (e os
serviços técnicos da Câmara) a observar como
o território se transforma – com que
processos e agentes e em que sentido.
O referido no parágrafo anterior exige uma
prática de planeamento também assente na
coleta sistemática de dados de fontes internas
e externas à Câmara, bem como na
visualização e espacialização dos mesmos,
não descurando o rastreamento de dinâmicas
socioespaciais, o diagnóstico estruturado das
múltiplas realidades do Município, a
articulação entre análises (como por ex.:
visual, Kernel, funcional, configuracional,
estatística), o ensaio de soluções urbanísticas
e m c o n t e x t o d e s i m u l a ç ã o
desenvolvimento de bases de dados e de
indicadores em ambiente SIG (Sistemas de
Informação Geográfica).
O ordenamento do território, bem como o
planeamento urbano, são explorados com o
contributo de bases de dados correlacionadas.
A importância de coletar e tratar
homogénea e continuadamente dados de
diferentes fontes (e sobre assuntos diversos)
torna-se relevante para que se adensem
muitas das análises realizadas e se
consubstanciem as várias propostas para os
instrumentos de gestão territorial (IGT) que o
Município tem ao seu dispor para a construção
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quadro de um projeto europeu (sobre
sustentabilidade energética e urbana, no qual
o Município de Matosinhos participa), foi
constituído o Smart City Planning Group, que
foca o aprofundamento da construção coletiva
e inteligente do território.
O ORDENAMENTO PONDERADO DO
TERRITÓRIO
No sentido de aferir o “pulsar” de vivências
no seu Município, (também) através dos
dados, os serviços técnicos de ordenamento
do território do Município de Matosinhos têm
enveredado, no planeamento, pela execução,
monitorização e avaliação integrada,
inteligente e relacional de processos de
urbanização, envolvendo a coleta, tratamento,
visualização e correlação de dados numa
perspetiva tripla:
Ÿ A primeira, a partir do programado nos
IGT;
Ÿ A segunda, tendo por base indicadores
de transformação efetiva da forma
urbana e do território (provindos dos
censos, de investimentos, das licenças
de construção e de utilização – com
e o origem nos serviços de Gestão
Urbanística –, entre outros);
Ÿ por fim, a terceira remete para a prática
h o l í s t i c a ( c o m o i n d i c a d o ) e ,
principalmente, quantitativa e qualitativa
do planeamento urbano (quanti-
qualitativa).
O contributo dos dados no planeamento
inteligente da cidade e na construção coletiva
do território em Matosinhos contempla, de
acordo com o comentado, não só a
componente afeta à elaboração de IGT,
sustentada na observação e monitorização de
dinâmicas e tendências que fazem “pulsar” o
Município, mas igualmente ao nível da sua
execução e aplicação ponderada de taxas e