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No caso concreto da governação na produção de informação que permita, no
autárquica, avaliar e monitorizar os níveis de
qualidade de vida dos cidadãos é também uma
ferramenta essencial de democracia e de
monitorização dos impactos da ação
governativa, permitindo avaliar o impacto de
diferentes políticas públicas no vetor mais
importante da governação: as pessoas(3).
Como dito por Thomas Jefferson, o terceiro
presidente dos EUA, “O cuidado da vida
humana e da felicidade (…) é o primeiro e único
objetivo do bom governo” (4) .
É neste sentido que os dados produzidos no
âmbito da iniciativa “Os Melhores Municípios
para Viver”, organizado pelo INTEC e a partir
deste ano de 2022 em parceria com o Jornal de
Notícias (JN), assume um papel fundamental
âmbito municipal, monitorizar e melhorar os
níveis de qualidade de vida dos portugueses.
Seguindo tanto uma perspetiva comparada
inter, como intra-municípios, a identificação e
mensuração da qualidade de vida dos
munícipes – nas mais diversas dimensões, da
saúde à educação, da seguração ao ambiente,
da economia à cultura – permite a produção e
sistematização de informação que é da maior
utilidade para vários stakeholders, tais como os
autarcas, os munícipes, mas também os
agentes económicos e empresariais e os
cidadãos em geral, entre outros.
(3) Layard (2021)
(4) Layard (2021), p.1
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