Embora toda esta evolução tenha sido dada e esteja disponível, nem todas as empresas compreenderam ou incorporaram esta panóplia de novos recursos nas suas linhas, sendo muito comum encontrar empresas de todo o tipo de indústrias em que a cultura de manutenção corretiva ainda se sobrepõe à cultura de manutenção preventiva ou preditiva, com claras perdas a vários níveis.
Empresas que desenvolvem a sua atividade baseadas em práticas mais primitivas de manutenção, caracterizadas pelo trabalho humano intensivo e em que a máquina trabalha até avariar, não beneficiam da autonomia, segurança, capacidade de previsão e conhecimento das indústrias que combinam sistemas ciber-físicos inteligentes. Estes recolhem dados das máquinas e dos processos para avaliarem a condição, tendências e histórico acumulado na empresa e com isso gerar processos mais eficientes e ágeis, menos erros de fabrico e maior satisfação dos clientes e dos trabalhadores. São verdadeiros sistemas de trabalho híbrido em que a máquina trabalha lado a lado com o ser humano.
Empresas com uma cultura de manutenção corretiva, de avaria e reparação, não estão preparadas para a transição.
Para que isso aconteça devem começar já a programar uma transição gradual para níveis mais elevados de organização interna onde o desenvolvimento da automação, das redes informáticas e das comunicações são fundamentais, a par do desenvolvimento de uma cultura de manutenção preventiva e condicional.
