Do ponto de vista técnico, os problemas surgem ao nível da obsolescência tecnológica (hardware, software, formatos, suportes de armazenamento, danos ou desgaste físico, corrupção de dados no suporte, a título de exemplo), os quais conduzem à ilegibilidade, impossibilidade de acesso e desaparecimento físico dos objetos digitais.
Como refere o autor, “enquanto os fabricantes de todas estas tecnologias competem, emergem, unem-se ou desaparecem, torna-se cada vez mais difícil a manutenção dos conteúdos digitais ao longo do tempo.
Neste ambiente tecnológico, como é que se faz para garantir as características de autenticidade, integridade, fidedignidade e usabilidade da informação digital?
É possível confiar na capacidade das instituições para gerir e preservar a informação digital?
É urgente sensibilizar para a necessidade de garantir a preservação da História e do património criado nesta nova Era, pelo risco inequívoco de podermos vir a perder a sua memória.
É urgente capacitar cidadãos, empresas e organismos públicos para as boas práticas em Preservação Digital.
É urgente formar profissionais especializados em preservação dos dados e da informação e integrá-los ativamente nas nossas empresas, transversalmente a todos os setores de atividade.
Não fazer nada ao nível da Preservação Digital da Informação, é deixar que a informação deixe de ser acessível e permitir a entrada na “Idade das Trevas Digital”.