Page 25 - newDATAmagazine | 03>07>2021

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MAGAZINE
WAY OF WORK IN THE “NEW NORMAL
Sempre gostei de Quino, um autor de banda
desenhada mundialmente reconhecido pela
famosa Mafaldinha. Em especial, gosto de
uma tira muito simples que reflete muito do
que se passa hoje.
Autor: Quino – Tira BD Mafaldinha
“Parem o mundo que eu quero descer!!!”
Nunca esta frase me fez tanto sentido.
Estamos em rotação acelerada e, por vezes,
parece que nos esquecemos de parar e refletir.
Foi com esta ideia em mente que decidi
escrever um artigo sobre os desafios que os
futuros gestores de eventos e profissionais da
comunicação LIVE vão enfrentar neste “novo
normal”.
FORGET THE PAST,
THINK OF THE FUTURE
Se ainda alguém acredita que tudo vai voltar
ao que era, esqueçam. Não vai acontecer.
Deixemos o passado lá atrás e olhemos para
as oportunidades que o “novo normal” e este
futuro próximo nos vão trazer.
”
A Covid-19 obrigou consumidores,
empresas e sociedade em geral a adaptarem-
se a novas formas de trabalhar, de consumir e
de viver. Logo, os eventos nunca mais vão ser
como eram, nem o perfil de quem neles
participava.
Não fiquemos, portanto, de braços cruzados
a aguardar que o turismo renasça ou que o
mundo volte para trás. Pensemos no futuro e
na forma como nos podemos adaptar a esta
nova realidade. Adotemos uma estratégia
Camaleão (um ser vivo fascinante, que se
adapta a qualquer ambiente mudando apenas
a cor da pele).
Marcas, consumidores e empresas, mais do
que nunca, precisam da comunicação e dos
eventos ao vivo, pelo que o papel dos gestores
e profissionais de comunicação LIVE se
mantém relevante. Por isso, há um primeiro
ponto a realçar:
ADAPTABILIDADE
GENERATION GREEN
A sustentabilidade parece ter ficado
“esquecida” no meio desta pandemia. Mas a
importância de adotarmos uma estratégia que
mitigue os danos que estamos a causar ao
nosso planeta azul é uma obrigação de todos.
Vivemos num planeta fechado (nada entra e
nada sai) e quando esgotarmos os recursos
que temos, não vão surgir novos. O único
caminho a traçar é a gestão equilibrada do
pouco que ainda podemos salvar. Acho
insensato e pouco normal que se gastem
milhares de milhões a explorar o espaço, a
querer ir a Marte e a tantos outros planetas
inóspitos à vida, quando a nossa maior riqueza
é a natureza que nos rodeia.
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