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Temos de levar uma organização, que O painel dois traz-nos o tema “A inovação
tipicamente está especializada entre os a partir de dentro como força competitiva”.
informáticos e os não informáticos, a aceitar Existe aqui uma opção estratégica de ir para
que os não informáticos estão cá e vieram o mercado como inovador, mas partindo de
para ficar – porque só os informáticos não dentro?
conseguem dar conta do recado – e
promover formas de levar os não A inovação pela inovação não é
informáticos a resolver aquelas cinco propriamente de grande utilidade, nem para a
questões. organização nem para o mundo. Portanto,
vamos pensar em inovação que traz alguma
Uma excelente forma de o fazer é através coisa nova.
de uma plataforma que assegure isso só por
si, que permita a partilha e que, logo à Aqui queremos, sobretudo, ouvir
partida, tenha em conta agilidade, a robustez, experiências a nível empresarial que
a escala, a segurança e a integração. É um resultaram bem, que resultaram em ganhos
mindset completamente diferente. perante a concorrência, ganhos em
Algo que temos desde o primeiro Q-DAY é vantagens competitivas, vantagens
a “quase” obrigatoriedade de os oradores não competitivas sustentáveis, ganhos que
se limitarem a uma discussão. Todos eles perduram ao longo do tempo.
fazem uma apresentação prévia, mais
cuidada, que transmite melhor a sua Estamos na presença de um painel com
mensagem e é algo que fica para consulta um público-alvo mais afunilado, que assume
posterior. Em relação aos Q-DAY anteriores, esta posição mais estratégica?
todas as apresentações estão disponíveis em Nós achamos que nenhum dos painéis vai
www.quidgest.com. ser afunilado no sentido de que qualquer
Por vezes, a discussão prende-se a pessoa que se interesse por estes temas vai
elementos menos relevantes do que aqueles encontrar alguns elementos que são
que o orador pensa transmitir. Portanto, relevantes para a formação do seu
normalmente há uma componente de 10 pensamento.
minutos de apresentação, com aquilo que Mas, sim, entram aqui novos
são as ideias fortes que o orador quer trazer intervenientes que não são os que estão
para a conferência, e depois, no final, há um diretamente a gerir uma organização. São
debate entre os participantes.
outras partes interessadas, não são apenas
os quadros ou os executivos de uma
organização que a têm de preparar para a
inovação.
Por exemplo, são os que têm de refletir até
que ponto um programa de apoio à inovação
tem ou não impacto na economia, no
emprego ou nas novas profissões, e depois
ver qual é o resultado desta inovação
financiada.
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