Page 50 - newDATAmagazine® | 16>08>2022
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i.data_cities | 07 newDATA
MAGAZINE
COLUNA
Comparando este tipo de dados com
outros vindos da sensorização das cidades
e do potencial diário de imersão
tecnológica, por ex., ficar-se-á com uma
visão mais em linha com o que está a
acontecer no território e em que sentido
prossegue a urbanização.
Saber ler a realidade ao nível do que nela
muda, como muda, com que tendências e
levada a cabo por quem, demanda a coleta
e tratamento de grande quantidade de
dados que possam traduzir, em mapas
diversos, a expressão do viver urbano.
Articulando estes com o referido sobre o
previsto nos planos, é possível verificar a
convergência (ou falta dela) entre o
proposto nos planos e o tipo de alterações
que decorrem no território.
Finalmente, sobre o exercício holístico do
planeamento, ocorrerá contemplando – de
modo plural – o contributo dos dados nos
termos expostos (e respetiva diversidade),
combinando-os com indicadores próprios
ao nível da edificabilidade, da rede de
espaços públicos, da estrutura viária, dos
equipamentos, da “ecologização” urbana,
da humanização da cidade, entre outros.
Nesta triangulação, assenta o
esforço contínuo de aproximação do
plano à realidade. O desfasamento
entre o tempo longo de vigência dos
planos e a rapidez com que muda o
território precisa da mediação dos
dados e da monitorização.
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