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COLUNA

autónomos e elétricos, em particular os
transportes públicos. Por exemplo, no
caso de Estocolmo, a companhia de

transportes públicos anunciou a
transição de todos os seus veículos
para elétricos;

2) todas têm centros de controlo e de
análise de dados que, associados a
sistemas de apoio á decisão, otimizam

os fluxos de tráfego, quer de veículos de
todo o tipo, bem como de peões.

Obviamente que, para estas cidades se

transformarem nas cidades inteligentes que
são, existiu um investimento em tecnologia e
em meios que sustenta as respetivas
estratégias.

Foi obrigatória a construção de
infraestruturas, de redes de comunicação, de
novas vias de mobilidade, postos de

eletricidade, etc. Estas cidades não
inventaram a roda, mas, sim, seguiram as
recomendações dos melhores peritos em
mobilidade. Em Portugal, a realidade é bem
diferente e estamos muito longe das

melhores práticas de mobilidade de outros
países.

A transformação de veículos elétricos é
uma miragem e, enquanto que em algumas
cidades já se debate os serviços de entrega
autónomos, em Portugal debatemos
ciclovias. Resta-nos esperar por uma

mobilidade inteligente em Portugal,
pacientemente.

Bruno Miguel Silva
Professor Universitário na
Universidade da Beira Interior

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