Page 12 - newDATAmagazine | 10>02>2022

DevOps – youngest kid in the block Code – IaC) e como rede de segurança que nos
Já neste milénio, surge o DevOps . Esta
metodologia advém da necessidade de aplicar
este mindset (Inspect & Adapt, Waste Removal,
shorter Feedback Loops, etc) ao fluxo de
desenvolvimento e à interação entre as
equipas normalmente designadas por
Developers (Dev) e Operations (Ops).
Figura 7 - The DevOps cycle, a never-ending cycle
between both teams. Fonte: infnet.edu.br
Toda esta filosofia se baseia em acabar com
as equipas em silo – ter os programadores a
acabar a implementação do código e empurrá-
lo para a equipa de operações colocar em
produção. Sem estes silos, passamos a ter
equipas com ambas as competências e que
são capazes de trabalhar em todo o ciclo –
adotando aquilo que o Scrum defende em
relação a equipas multidisciplinares, que têm
dentro de si todas as skills necessárias para
entregar. Isto permite uma maior rapidez de
entrega, uma maior escalabilidade das
aplicações, e feedback cada vez mais cedo (a
Shift-Left mentality).
Esta filosofia não é possível, na prática, sem
um conjunto de ferramentas e práticas. Na
base de todas elas está a automação. Desde
automatizar a nossa entrega de código,
através de Continuous Integration do código
feito com o repositório central, Continuous
Delivery do nosso código a vários ambientes
(de teste e de produção), da build à release,
automatizando também a criação de
ambientes em si (Dockers e Infrastructure as
12 newDATAmagazine.com
garante uma contínua qualidade do que
entregamos, automatização de testes, de
unitários, a integração e end-to-end.
Quando, anteriormente, as entregas de
código em produção eram feitas uma só vez
(Waterfall), a uma vez por Sprint (normalmente
em Scrum nos seus inícios), hoje em dia, com
estas práticas temos empresas a fazer deploys
23.000 vezes ao dia, com um deploy time de
minutos e selo de qualidade contínuo.
Figura 8 - Different companies deploy frequency.
Fonte: The Phoenix Project
BE Agile!
Como viram, Agile é todo um mundo. E
muitos outros pequenos tópicos, ferramentas
e metodologias alternativas não foram
cobertos aqui.
O que é importante nós retermos é que,
independentemente do nosso cargo numa
organização, da metodologia de trabalho em
que nos encontramos, ou até da indústria em
que trabalhamos, cabe-nos a nós ser Agile,
viver Agile, partilhar Agile, seja na maneira
como pensamos e agimos, nas nossas
interações com outros ou na nossa
abordagem aos problemas que a constante
transformação do mundo à nossa volta nos
traz.
Luís Rodrigues de Oliveira
Agile Coach na Celfocus
Perfil | Profile