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A orientação de marketing, enquanto
princípio estruturante da gestão, requer a
internalização de práticas e saberes
orientados para a criação de valor. Tal
orientação não se limita aos departamentos
de marketing, mas exige um alinhamento
organizacional em torno do cliente e das
dinâmicas do ecossistema de mercado. Este
princípio implica a adoção de métricas de
desempenho compatíveis com a lógica de
orientação para o mercado e a redefinição de
funções internas, valorizando-se a
interdependência entre áreas operacionais.

A estimada relação
A relação entre a academia e empresas
tem vindo a assumir uma função
estruturante na formação de perfis
profissionais em marketing. Esta articulação
visa reduzir a distância entre os conteúdos
programáticos e as exigências do mercado
de trabalho, permitindo um alinhamento
progressivo entre o que se ensina e o que se
aplica. No domínio específico do marketing,
esta aproximação é frequentemente
operacionalizada através de projetos
colaborativos, programas de estágios,
estudos de caso, laboratórios de inovação e
parcerias para investigação aplicada.

A literatura relativa à empregabilidade
indica que a adequação das competências
desenvolvidas no ensino superior depende,
em grande medida, do grau de interação com
contextos organizacionais reais. Neste
sentido, os processos de formação entre
academia e setor empresarial constituem
uma estratégia para promover a atualização
contínua das competências e a adaptação ao
ritmo das transformações tecnológicas e
sociais.
Ao integrarem processos formativos, as
empresas influenciam o perfil de
competências valorizadas no mercado e
contribuem para o desenho de ofertas
formativas mais responsivas.

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