Page 67 - newDATAmagazine | 01>05>2021

newDATA
MAGAZINE
The new Black is Green,
LONG LIVE GREEN IT
Se por um lado muitos novos temas
ganham espaço na agenda dos decisores de
TI, como IA, Blockchain, Cloud, Mobilidade,
Big Data, etc, outros parecem ter quase um
lugar estrutural nas agendas, como o Green
IT. A verdade é que o Green IT, para além de
ser relevante ao nível dos mega datacenters,
pela redução de pegada de carbono, redução
de custos energéticos e otimização da
infraestrutura tecnológica, também o é ao
nível da comunidade internacional de
utilizadores finais, onde os ganhos são
significativos.
Há dois caminhos a seguir no que toca às
estratégias empresariais para vencer os
atuais desafios económicos que Portugal
enfrenta: redução de custos ou aumento de
vendas através de estratégias de
sustentabilidade diferenciadoras. A área do
Green IT surge como um paradigma que
permite percorrer os dois caminhos
simultaneamente.
A implementação de boas práticas e
tecnologias associadas ao Green IT permite
reduzir custos através de estratégias de
simplificação de TIs, bem como, poupanças
ao nível de energia. Paralelamente, uma
empresa, ao adotar práticas Green IT, e ao
atingir os critérios do atual paradigma de
transição energética (descarbonização,
conversão de fontes de energia poluentes
por fontes de energia renováveis, aumento
da sustentabilidade energética dos Países),
eleva a sua reputação, transmitindo um
posicionamento de compromisso com
sustentabilidade futura. Na verdade, esta
diferenciação tem vindo a desenvolver um
papel, cada vez mais importante na
estratégia das empresas líderes do mercado
mundial. Apesar de ser um conceito já
bastante maduro nos mercados Norte-
americano e Norte Europeu, em Portugal, o
Green IT, é um conceito relativamente
inovador e negligenciado.
Um caso de estudo interessante, é o
exemplo da VILT, uma jovem multinacional
portuguesa especializada em Enterprise
Content Management (ECM). Num contexto
de um mercado interno bastante limitado, a
VILT apostou na internacionalização, tal
como muitas empresas portuguesas no
sector das TIs têm vindo a fazer. Ao lidar com
clientes internacionais, o grupo identificou
um outro nível de exigências, nomeadamente
no aspeto da sustentabilidade tecnológica.
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